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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


Como um farol
Seus olhos brilhavam pra mim
Você tem um "Q", querubim
Tua pele tão doce tem mágica pra mim
Como um farol
Seus olhos brilhavam pra mim
Você tem um "Q", querubim
Tua pele tão doce tem mágica pra mim

Quero ser pra você
O teu bem, bem maior
O teu mel é meu tudo de bom
Tenha dó
Quero ter de você
O mais puro desejo
Me pego em teus braços
Me da o teu beijo
Como mágica

Você me olhou, foi tudo como mágica
Tá quase tudo feito, agora se encaixa
Eu fico admirado, olha eu fico assim
Porque eu fico te querendo mais perto de mim
Relaxa, ta na minha, me faz sentir prazer
Clareia, ilumina, faz enlouquecer
Relaxa tá na minha, me faz sentir prazer
Clareia, ilumina
Quero ser pra você
O teu bem, bem maior
O teu mel é meu tudo de bom
Tenha dó
Quero ter de você
O mais puro desejo
Me pego em teus braços
Me da o teu beijo
Como mágica

Me abraça..
Lembrar você
Me acalma...
Lembrar você
Me abraça...
Lembrar você
Como mágica



Por isso eu amo, seem medo, meu sentimento já não é nenhum segredoooo (8)

domingo, 27 de janeiro de 2013



Morri em Santa Maria hoje. Quem não morreu?
Morri na Rua dos Andradas, 1925. 
Numa ladeira encrespada de fumaça. 
A fumaça nunca foi tão negra no Rio Grande do Sul.
Nunca uma nuvem foi tão nefasta.
Nem as tempestades mais mórbidas e elétricas desejam sua companhia. 
Seguirá sozinha, avulsa, página arrancada de um mapa. 
A fumaça corrompeu o céu para sempre. 
O azul é cinza, anoitecemos em 27 de janeiro de 2013. 
As chamas se acalmaram às 5h30, mas a morte nunca mais será controlada. 
Morri porque tenho uma filha adolescente que demora a voltar para casa. Morri porque já entrei em uma boate pensando como sairia dali em caso de incêndio. 
Morri porque prefiro ficar perto do palco para ouvir melhor a banda. 
Morri porque já confundi a porta de banheiro com a de emergência.
Morri porque jamais o fogo pede desculpas quando passa. 
Morri porque já fui de algum jeito todos que morreram. 
Morri sufocado de tanta morte; como acordar de novo? O prédio não aterrissou da manhã, como um avião desgovernado na pista. 
A saída era uma só e o medo vinha de todos os lados.
Os adolescentes não vão acordar na hora do almoço. 
Não vão se lembrar de nada. 
Ou entender como se distanciaram de repente do futuro.
Mais de duzentos e cinquenta jovens sem o último beijo da mãe, do pai, dos irmãos.
Os telefones ainda tocam no peito das vítimas estendidas no Ginásio Municipal.
As famílias ainda procuram suas crianças. 
As crianças universitárias estão eternamente no silencioso.
Ninguém tem coragem de atender e avisar o que aconteceu.
As palavras perderam o sentido.
.As palavras perderam o rumo.




Fabrício Carpinejar   

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Não sou capaz de falar metade das palavras bonitas que guardo para muitas pessoas. Não sei se você me entende, mas dizer palavras bonitas não depende somente de nós. Porque o outro precisa entrar na sintonia, sentir como nós, receber da mesma forma que estamos enviando. Entende isso? As palavras precisam fazer valer, e nem sempre me arrisco a desperdiçá-las.

Por favor, me ame sóbrio. Me ame de manhã, de tarde, de noite e de madrugada. Me ame com chuva, neve, sol e tempestade. Me ame nos meus dias bons e nos meus dias chatos. Me ame chata. Me ame na TPM. Me ame com sinceridade. Não me enrole. Me ama somente quando tem problemas ou precisa de ajuda? Me ame sem problemas e, se eles surgirem, te ajudo, te empurro, te levo no colo, te empresto lenço de papel para enxugar as lágrimas e te deixo deitar na minha barriga. Te faço um cafuné. Mas me ame. De verdade. Não apenas fale, mas mostre.

“Por trás do meu adeus tem um “quero ficar”. Por trás do meu vá embora tem um “fica aqui”. Por trás do meu te odeio tem um “eu te amo” e por trás da palavra amor está seu nome bordado de estrelas.”